segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

|Se encaixando na teoria|

Albert Einstein no Museu de Cera Madame Tussauds em Amsterdam/Holanda “Se encaixando na teoria” (Com “Blá, blá. Blá eu te amo” de Lobão na versão acústica).


...Lamber lentamente a pele salgada de água do mar,
foi o segundo passo.


Com movimentos mais densos fiquei sem tempo.
Velocidade.


Átomo por partes.
Qual frase ele falaria para aquele exato momento?


Sorriso de canto com olhos baixos, fazendo parte do
novo desejo com sentidos.


De costas, ficou mais macia.


Com movimentos das ondas em linhas horizontais
ficamos tontos de respirar com o mínimo de intervalos...


...foi como dançar sem gravidade.


Poesia já era!


Ela deixou seus ombros mais leves, percebi pelo beijo...
Abraço ancorado sem prévio aviso.


... E enquanto isso, melodias se formam
sem escalas em sua composição.


Olhos vizinhos cobiçavam o momento.
Ela, molhada duas vezes, sorrir em par...


Com tanta teoria, a prática era inevitável.
Por isso, me use...


...Ou me ame.


|Costas Quentes|

Andarilho “estacionado” ao lado do Museu do Louvre em Paris/França


“…Costas quentes, dentes acesos, olhos de espelho, cabeça de leão
lançando o perigo na ponta do enfeite estica o caminho quem manda no chão…”

Nação Zumbi.

…Andar por lugares com a mente é ser onipresente.
Neste momento os outros oitenta por cento que dormem,
pedem mais da droga a base de distração.

Quero andar mais como Hariel, Matheus e a pequenina
Valentina que está por vir.

- Quando crescer vai poder ser.

Esses são os planos.

E foi quando levei minha alma para passear
sem sentir frio e sem voar.

Mas tenho alma.

Dando risada de mim, levei a mão
até meus olhos…

Ficar desacelerando enquanto se despreocupa
é o momento esperado de todo pulmão que somos.

Observando os chapéus estendidos ao longo de um
piscar de olhos, faz com que eu sonhe novamente
como ontem.

Não estou sentido nada… e continuo pensando.