quinta-feira, 28 de junho de 2007

| Doce mundo visível |

“Doce mundo visível” (melhor empinar pipa com Adelaide da banda Mombojó de Pernambuco)


Diluir um simples sorriso em pequenas porções homeopáticas
daria para abastecer mais da metade do seu EU que é seco e curto.

Ficar parado com nível ondulares de distância, pede uma pipa como guia.
Dê-me mais linha para dispersar. Não quero rabióla*.
Girar em torno de si, é o teu exercício favorito.

Imaginar é parte de uma evolução, e de fato, a tua revolta.
Subir mais alto com um carretel de cem jardas, não é o suficiente para ser.

E com esse vento forte, que é o tempo. Pode até ajudar a romper a única ligação entre o carretel e a pipa. Mas o cerol** na linha existe para se proteger. Cuidado!

Que corda tu me deu?

Entra e sai, sobe e desce... corre!!!
Ela vai subir com teu desejo.

A transferência de felicidade deveria existir.
Melhor do que se tele transportar para um nada já conhecido de cor azul.

Mas olha que mundo lindo nós vemos.

Quer vir pra cá? Ah! Esquecer o caminho de volta é fundamental.

Me perdi. Quero minha pipa.

Entra e sai, muda a foto.
Fico na linha para te ver fora dela. E em inglês, como seria?

O zero não conta?
24. O dia.
26, dois dias depois, foi melhor.

Me empina.
Teu mundo é tão alto assim?


Edu Ferr





*Rabióla = Calda feita de linha dez e fitas para equilibrar a pipa em seu vôo e podem ser feitas de plástico ou papel de jornal.**Cerol = Linha coberta com uma leve camada de vidro moído mergulhado em cola branca. Serve para cortar as pipas menos preparadas e deixar a linha mais forte do que já é.

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