“Apenas um pré-roteiro do dia-a-dia”
Tenho um colega que fala sempre em ônibus, paradas, marquises...
46, 37, 47, 35, 70... O 44 ? Que rolé troncho. Mas é a vida. Serão esses números de possíveis destinos?
Barulho de freio. Abre porta, sobe escada, fila pra subir? Quem respeita?
Fluxo invertido para não dar calote e descer sem pagar. Medida de segurança.
Você sente isso?
Que preço alto para fugir.
Cobrador. Na vida, todos têm ao menos um.
Quem não cobra?
Vale transporte é entregue nas mãos. Estudante, só meia. Se entregar por inteiro é que não dá.
Algumas pessoas chamam de catraca, roleta e até de uma forma carinhosa: borboleta.
Eu, de nada.
Vida que segue com paradas.
Lugar pra sentar, é raro.
Horário de pico, quem não tem?
Mp3 para os mais “muderninhos”. Rádio à pilha para os que aprenderam com o tempo. Que não é pra menos, sempre tem lugar garantido com direito a plaquinhas e tudo.
Parada errada.
Alguém sobe, desce...
Itinerário quase concluído.
Resta ir pro fundão ver todos “dando” as costas pra você.
Seguir em frente é como um corredor de ônibus: sempre vai ter alguém sentado, em pé, outros dando a vez, te ajudando a puxar a cordinha para sua parada ou até mesmo te encochando. Tem quem goste.
Mas sempre vai ter alguém, sempre.
Coisas da vida como ela é. Ou é um retrato básico da vida?
Pra mim é um tremendo grande ônibus lotado com pré-roteiros sendo feitos a cada parada.
Descer é fácil. Quer ajuda?
Edu Ferr.
Tenho um colega que fala sempre em ônibus, paradas, marquises...
46, 37, 47, 35, 70... O 44 ? Que rolé troncho. Mas é a vida. Serão esses números de possíveis destinos?
Barulho de freio. Abre porta, sobe escada, fila pra subir? Quem respeita?
Fluxo invertido para não dar calote e descer sem pagar. Medida de segurança.
Você sente isso?
Que preço alto para fugir.
Cobrador. Na vida, todos têm ao menos um.
Quem não cobra?
Vale transporte é entregue nas mãos. Estudante, só meia. Se entregar por inteiro é que não dá.
Algumas pessoas chamam de catraca, roleta e até de uma forma carinhosa: borboleta.
Eu, de nada.
Vida que segue com paradas.
Lugar pra sentar, é raro.
Horário de pico, quem não tem?
Mp3 para os mais “muderninhos”. Rádio à pilha para os que aprenderam com o tempo. Que não é pra menos, sempre tem lugar garantido com direito a plaquinhas e tudo.
Parada errada.
Alguém sobe, desce...
Itinerário quase concluído.
Resta ir pro fundão ver todos “dando” as costas pra você.
Seguir em frente é como um corredor de ônibus: sempre vai ter alguém sentado, em pé, outros dando a vez, te ajudando a puxar a cordinha para sua parada ou até mesmo te encochando. Tem quem goste.
Mas sempre vai ter alguém, sempre.
Coisas da vida como ela é. Ou é um retrato básico da vida?
Pra mim é um tremendo grande ônibus lotado com pré-roteiros sendo feitos a cada parada.
Descer é fácil. Quer ajuda?
Edu Ferr.
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